Não é como gritar algo que me sufoca, que fica engasgado em mim.
É mais como me conhecer um pouco mais... Talvez porque quando eu escrevo preciso pensar no assunto, e ver meu pensamento sistematizado em palavra me ajuda a entender-me um pouco mais.
Claro que ainda é pouco. Sempre é. Mesmo que eu passe a vida tentando me conhecer, faltará cantos que jamais conseguirei chegar... Afinal, sou humana.
E ser humana é uma aventura maravilhosa, na qual quanto mais se explora mais se percebe que há muito a desvendar... É uma expedição fantástica!
Os arrogantes me chateiam.
Me chateiam por seu nariz empinado... aquela expressão superior...
- "Você sabe com quem está falando?"
Como assim? Minha reação natural humana é avisar pra criatura que seja lá qual for o status ou soma de dinheiro ela tenha no banco, isso não a faz superior. Dá vontade de lembrar qual o destino de TODOS quando o cérebro parar de funcionar. (Biologicamente desintegração de cada célula... Espiritualmente, é um mistério de várias concepções... Mas a vida acada pra todos.)
Mas sei lá... fico com pena. Os cérebros dessas criaturas arrogantes/soberbas/idiotas nem devem funcionar tanto assim. É triste... deprimente.
É... os arrogantes me chateiam bastante. Mas me ensinam muito também: sobre tolerância, por que preciso treinar. E sobre como somos frágeis e nos escondemos por trás de uma falsa superioridade para nos auto-afirmar.
Arrogância é sinônimo de fraqueza. Não adianta bater de frente, é perda de tempo.
Me chateiam muito, mas aprendi que a melhor maneira é engolir a raiva, esboçar o melhor sorriso, subir no salto e não se abalar. Afinal, não estou aqui pra consertar tudo...
"Dê ao mundo o melhor de você.
Mas isso pode não ser o bastante.
Dê o melhor de você assim mesmo.
Veja que, no fim das contas, é entre você e Deus. Nunca foi entre você e os outros."
(Tereza de Calcutá)
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