terça-feira, 31 de maio de 2011

Essa tal solidão...



"Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos Como um deus e amanheço mortal

E assim, repetindo os mesmos erros, dói em mim
Ver que toda essa procura não tem fim
E o que é que eu procuro afinal?

Um sinal, uma porta pro infinito, o irreal
O que não pode ser dito, afinal
Ser um homem em busca de mais, de mais...
Afinal, feito estrelas que brilham em paz, em paz..."

(Trecho da música o Silêncio das Estrelas - Lenine)


"Solidão não é a falta de gente para conversar,
namorar, passear ou fazer sexo...
Isto é carência!

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência
de entes queridos que não podem mais voltar...
Isto é saudade!

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe,
às vezes para realinhar os pensamentos...
Isto é equilíbrio!

Solidão não é o claustro involuntário que o destino
nos impõe compulsoriamente...
Isto é um princípio da natureza!

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...
Isto é circunstância!

Solidão é muito mais do que isto...

Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos
e procuramos em vão pela nossa alma." (Fátima Irene Pinto)


Muito triste a solidão

Esse vazio que consome... Essa saudade de algo bom, que nem se sabe exatamente o que seja... Essa vontade louca de ser preenchida, de estar completa. É muita teimosia acreditar que estar rodeado de gente é falta de solidão. Nem sempre gente em volta é companhia, nem sempre é a companhia que precisamos. Sentimento inquieto... cortante... sofrido...angustiante, a solidão.

Terror dos apaixonados, inspiração dos poetas! Sentimento contraditório por que é justamente nos momentos mais solitários que encontramos a resposta pra tantas questões, encontramos a paz tantas vezes quando todo mundo já se foi. A solidão é um remédio ou um veneno mortal: depende da quantidade...


Me deixem sozinha, mas não me abandonem. É só o tempo de respirar: mas eu sou gente e necessito do contato com outros...

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