terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Bastidores

Se foram muitas emoções?Só quem vive pra sentir: falando ninguém acredita.Crises de riso, o treino para encontrar o tom de voz exato, a postura ideal, a movimentação mais apropriada...As falas esquecidas, os tropeços... E tantas vezes que ficou tudo "bugado", como dizem uns e outros por aí...
Perdemos a conta de quantas vezes ficamos perdidos- Por onde eu entro?- Começa pra mim, professor?- Eu fico onde nessa hora?- Agora eu já posso sair?- Nessa hora eu estou em cena?- O vestido está mostrando as costas?- A peruca está torta?- Falei muito rápido?- Eu passo pela frente? Ou dou a volta?- Posso mexer os braços pra exagerar na expressão?- Não ta legal desse jeito...- Não fala, deixa eu lembrar!- Eu viro pra qual lado, professor? Como assim? A câmera vai rodar junto?- Nessa hora fecha a cortina?- A luz vai estar onde?



E as coreografias das cenas de luta corporal? Que insanidade... tudo muito calculado pra parecer real, sem machucar ninguém... (Salve-se quem puder, que a Beth é um perigo - e a Sol não fica atrás)E a parceria hilária da patroinha e a lesada?Sem falar na implicância dos irmãos Bebel e Tom e no quanto a intérprete da Bebel arrancou risadas de todos com coisas do tipo " O Tom não tinha que estar aqui?" "O time do relógio está passando..."E aquele beijinho engraçado do casalzinho #Gubel?O investigador gravando os movimentos, como um jogador de xadrez profissional...E um certo ator que teve que aprender a falar devagar as últimas sílabas; um dedicado e talentoso ator - (em cena e na realidade)E os exageros da Louca, o charme da jornalista, a duplicidade da advogada, as falas sibilantes do mordomo...

Ahhhh foram sim, tantas emoções que não cabem num único post

Talvez não caibam nas palavras... Porque cada ator sentiu e viveu Crime em cena de uma maneira.E foi um espetáculo ver os atores mergulharem nesse universo, abraçarem a causa.
Como pássaros que, ao perceber que tinham asas, perderam o medo de pular do ninho...


 3 dias...





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