domingo, 30 de setembro de 2012
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
AMIGOS
"Depois de certo tempo você descobre que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
E que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos"
Amigos não precisam de muito: nada de extraordinário tem que acontecer para que cada momento seja incrível.
E não. Amigos não são aqueles seres superiores, quase angelicais, que te entendem sempre, tem sempre o melhor conselho e estão sempre necessariamente a disposição.
Amigos as vezes dizem coisas que a gente não gosta de ouvir, as vezes mentem, de vez em quando nos abandonam e inventam tantas outras prioridades que a distância começa a machucar.
Amigos bagunçam seu cabelo, pegam o livro emprestado e esquecem de devolver, não retornam a ligação, tem crise de ciúmes...
Amigos te contam segredos que seria melhor nem saber, te encharcam de lágrimas, te sufocam num abraço e te conhecem com um olhar.
Amigos as vezes são inconvenientes, indiscretos, falantes, exagerados, infantis, birrentos, mal educados, medrosos.
Costumam participar - ou estar presentes - nos maiores micos de sua vida.
Tem o hábito de perder a medida e esquecer que nem distância nem presença em excesso fazem bem.
Mesmo assim, a vida sem eles não teria a menor graça.
Por que amigo, tem um lugar na vida da gente que não é substituído por ninguém.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
A espera de um milagre
"Ele as matou por causa do amor. O amor que tinham uma pela outra. É assim o tempo todo."
(Jhon Coffee - filme A espera de um milagre)
Os bons morrem jovens,
os maus se sobressaem
O alimento pra audácia dos maus é a covardia dos bons.
E a gente sabe disso tudo!
Sabemos que a maldade tem sido cada vez mais audaciosa, criativa, e cresce como uma erva daninha.
Sabemos que o amor está fora de moda, ultrapassado... os que amam são ridículos.
Sim, sabemos.
Sabemos que é compreensível interromper vidas, julgar e decidir pelo fim de outras tantas, massacrar o oprimido, e que tudo isso acontece naturalmente -"em nome do bem comum...."
Sabemos que hoje é chique ser depressivo, mau humorado e arrogante!
Onde estão?
Por que o mal se alastra e o bem retrocede?
Falta-nos olhar pra nossa essência, e voltar a ela!
Porque o amor ainda é (e sempre será) a causa, e o fim de tudo!
Não há felicidade plena sem amor verdadeiro!
(Jhon Coffee - filme A espera de um milagre)
Os bons morrem jovens,
os maus se sobressaem
O alimento pra audácia dos maus é a covardia dos bons.
E a gente sabe disso tudo!
Sabemos que a maldade tem sido cada vez mais audaciosa, criativa, e cresce como uma erva daninha.
Sabemos que o amor está fora de moda, ultrapassado... os que amam são ridículos.
Sim, sabemos.
Sabemos que o natural é ser corrupto, indecente e imoral.
Sabemos que honestidade é idiotice e não ajuda a progredir.
Ouvimos isso o tempo todo!
Sabemos que é compreensível interromper vidas, julgar e decidir pelo fim de outras tantas, massacrar o oprimido, e que tudo isso acontece naturalmente -"em nome do bem comum...."
Sabemos que hoje é chique ser depressivo, mau humorado e arrogante!
E na roda gigante da vida, sabemos que a maldade está sempre em alta
e os bons se escondem, ou acabam sufocados no mar de tanta injustiça, criminalidade e insensatez.
Onde estão os bons?
Acomodados na vida segura, confortável e organizada?
Ou cansados de lutar?
Onde estão?
Por que o mal se alastra e o bem retrocede?
Falta-nos olhar pra nossa essência, e voltar a ela!
Porque o amor ainda é (e sempre será) a causa, e o fim de tudo!
Não há felicidade plena sem amor verdadeiro!
Quis ilustrar com uma cena e uma citação desse belo filme a reflexão que hoje me inquieta, visto ser uma obra de arte esse texto riquíssimo, com interpretação brilhante de todos os atores, especialmente deste negro doce e enorme que tanto emocionou nessa atuação.
O filme fala com profundidade de preconceito, maldade, o sobrenatural presente em milagres e de como o ser humano é capaz de extremos, como temos perdido nossa capacidade de ser HUMANOS e de permitir que a Deus seja concedido ser Deus e julgar. Não cabe a nós, reles mortais, condenar ou libertar, matar ou deixar viver, independente de qual crime tenha sido cometido. É uma afronta e um ato que gera um efeito dominó: pagar o mal com o mal.
É um filme impactante e que fica ressoando em nossas consciências por muito tempo.
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